15 de outubro

Obrigado a todos pelos cumprimentos deste 15 de outubro. Devolvo-os multiplicados aos professores que marcaram minha vida: os do curso de Filosofia, em especial ao meu primeiro orientador, o pe. Castilho; os do mestrado, notadamente meu orientador prof. dr. Arno Wehling; os do doutorado, com destaque ao prof. Jean Castro, sim, atual orientador; ao professor Olavo de Carvalho, sem o qual eu não seria eu; e à minha mãe, Márcia Lenise, professora de português, primeira professora.

Parabenizo também meus colegas de UniÍtalo, o pós-doc Armando Alexandre dos Santos, a dra. Vera Lúcia, e meu amigo Marcelo Gonzaga, em nome dos quais cumprimento todos desse corpo docente maravilhoso do Centro Universitário Católico Italo Brasileiro. Meus cumprimentos também ao professor Jean Guerreiro, com quem tenho feito uma parceria extraordinária voltada a jovens de Florianópolis.

Comemoramos hoje devido à data do decreto de 15 de outubro de 1827, assinado por Dom Pedro I, que determinou escolas de primeiras letras em todo o Império. Seu filho, Dom Pedro II, levou tão a sério o desejo do pai de que ele e o irmão fossem os últimos “malcriados”, isto é, medianamente instruídos, da família, que chegou a dizer que, se não fosse imperador, seria professor.

No tempo em que vivemos, no lugar onde vivemos, o conhecimento vale pouco, e por isso mesmo, um bom professor vale imensamente. Pois não agradeçam só aqueles que têm muitos seguidores aqui. Deixem suas mensagens aos professores anônimos, esses que tão discretamente quanto devotamente fizeram bem aos seus corações e mentes.

Minha gratidão mais profunda aos que me inspiraram a estudar muito sozinho, e também aos que me ensinaram à distância de quilômetros, e de séculos.